domingo, 9 de fevereiro de 2014

Um Conto de Ensinamento - A Troca Por Coisas Impossíveis

Vai nos na memória tempos passados, caminhos percorridos, acontecimentos ocorridos, tudo isto sem saber a realidade. Pelo menos um pedaço da história nos fica para sempre, o outro pedaço é apenas fruto da nossa imaginação! 
Lembro-me que em meados de Agosto, em Lisboa, uma senhora, com o nome de Maria, que todos julgavam por ser feia, por ser pobre, por não ter uma única moeda, voltou a dar á luz, sim "voltou", pois com todas aquelas dificuldades já vinha a caminho o terceiro bebé da família. Mas tudo começou, há anos atrás, ela era rica e quando tinha acabado de casar com o seu primeiro namorado, sentido que este a amava mesmo, casou com partilha de bens. Aquele casamento, no máximo durou 2 anos, secalhar nem isso ... E ela ficou grávida de gémeos, pensando que ia aguentar tudo com o seu marido ao lado. Ela teve-os e o marido parecia bastante feliz, passado algum tempo decidiram ter mais um bonequinho em casa e ela ficou grávida, mas o seu marido acabou com o casamento e tudo o que Maria tinha, foi para ele. Ela esteve bastantes dificuldades, em criá-los a todos, mas mesmo assim não desistiu. Assim, nasceu um menino, fruto de uma rosa, Maria, deu lhe o nome de Sebastião em memória do seu avô, Sebastião Arthur. Sebastião, ia crescendo de dia para dia. Com seis anos, Sebastião começou a ver filmes infantis, uma coleção que a avó Dina lhe tinha deixado. Começou por ver um filme chamado "Blue Bird" e começou a imaginar como seria ser um pássaro, será que tinha mais vantagens ou desvantagens? Com apenas seis anos, começou a fazer pesquisas em enciclopédias, livros e folhetos. Estas pesquisas foram feitas durante quatro anos e Sebastião, já um rapaz bem formado, com dez anos sonhara ser um pássaro, ele gostava de ser livre e visitar os sítios onde sempre sonhou ir. Elaborou vários esquemas e truques para concretizar o seu desejo e ao fim de várias tentativas falhadas ... conseguiu! Agora perguntam vocês, será que conseguiu mesmo ser um pássaro? Não. Ele apenas conseguiu ver que por mais que queiramos uma coisa, é impossível quando é um fruto da nossa imaginação. Cheguei a falar com Sebastião e sei que se ele estivesse vivo neste momento, que ajudaria a sua mãe a passar qualquer dificuldade com ela e a apoiá-la que foi aquilo que não fez enquanto vivo. Não troques membros da tua família com coisas que sabes que são impossíveis.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Um Conto de Londres - O Meu Primeiro Conto

        Vai nos na memória tempos passados, caminhos percorridos, acontecimentos ocorridos, tudo isto sem saber a realidade. Pelo menos um pedaço da história nos fica para sempre, o outro pedaço é apenas fruto da nossa imaginação!
        Lembro-me de quando estava a passar férias em Londres e da primeira vez que dormi naquela cidade linda e cheia de brilho, estava a fazer trovoadas mas Londres mesmo assim não perdia o brilho que tinha, tinha eu cerca de treze anos quando acordei através de um barulho estranho que vinha do fundo da Avenida, acabando eu de ter um sonho estranho, com árvores e flores em excesso, uma pedra parecendo um templo romano, era simplesmente uma paisagem fantástica e cheia de inspiração.
       Apressei-me a ir á janela ver o que se passava e deparei com uma enorme pedra com tons de cizento claro, como no meu sonho. Desci apressadamente, e fui falar com a Kyara, a minha vizinha do lado.
- Kyara, o que se sucedeu aqui ? Algum problema ?  - disse eu com um ar obececado na pedra.
- A minha casa foi destruida por esta pedra que nem se sabe de onde apareceu! - disse Kyara assustada.
Depressa fui me embora, sentindo me culpado por aquela catástrofe, será que eu fiz com que isto tenha sido realidade, ou será que acabei de ter um sonho premonitório?
      Passado vários anos, já eu tinha voltado a Portugal, pensei na questão feita por mim em relação ao sonho premonitório e cheguei á conclusão que apenas o que tinha sucedido, não passava de um sonho de antecipação, ou seja, um sonho premonitório. Hoje, se vivesse o mesmo momento, tinha explicado tudo a Kyara... O meu motivo de voltar a Portugal e a minha culpa inexplicável no momento da acção.